Etnocentrismo
é um preconceito que cada sociedade ou cada cultura produz, ao mesmo tempo que
procura incutir, em seus membros, normas e valores peculiares. Se sua maneira
de ser e proceder é a certa, então as outras estão erradas, e as sociedades que
as adotam constituem “aberrações”. Assim o etnocentrismo julga os outros povos
e culturas pelos padrões da própria sociedade, que servem para aferir até que
ponto são corretos e humanos os costumes alheios. Desse modo, a identificação
de um indivíduo com sua sociedade induz à rejeição das outras.
A
sociedade atual tem uma visão de progresso, de um evolucionismo expresso em uma
cultura de forma hierarquizada, onde uma cultura é superior a outra. Não
podemos deixar que o evolucionismo cultural venha mudar o relacionamento das
pessoas, pois as histórias são particulares, e preenchidas por interesses
diferentes eliminando a hierarquia cultural.
Relativismo
Cultural é uma forma de encarar a diversidade sem impor valores e normas
alheios. Podemos considerar o relativismo uma inversão do evolucionismo
cultural: se este escalona as diferenças a partir de valores específicos das
sociedades ocidentais, o relativismo evita qualquer tipo de escala, analisando
as diferenças segundo os termos da própria sociedade da qual fazemos parte.
Tendo
como base esse conhecimento, os alunos da EREM José Severino de Araújo do 3ª
ano do ensino médio na disciplina de “Sociologia” socializaram trabalhos referentes
à Etnocentrismo e Relativismo Cultural procurando defender o conhecimento que
está mais próximo da sua cultura.
Os
alunos procuram ainda discutirem essa temática na visão do antropólogo alemão
Franz Boas, que cita: “as diferentes populações que existem no mundo, têm
diferentes culturas e é praticamente impossível estabelecer entre elas qual
quer tipo de hierarquia.” Seguindo esse paradigma, os alunos mostraram através
do debate a importância de seguir um “padrão cultural”, a diversidade cultural
que o ser humano tem contato no dia-a-dia.
Prof.
Josivan Araújo
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