Quando pretendemos fazer uma reforma em nossas casas (geralmente, os mais cuidadosos entre nós) procuramos informações sobre o profissional que irá realizá-la, o pedreiro. Pedimos informações com pessoas que conhecem o trabalho do pedreiro, olhamos outras casas em que o mesmo tenha realizado algum trabalho, pesquisamos preço, rapidez, qualidade dele e de outros profissionais da “praça”, enfim, nos cercamos de informações a fim de fazer o melhor negócio, afinal, vamos pagar pelo serviço e queremos que ele fique bem feito.
Essa forma de agir deveria ser a mesma na hora de escolher os nossos candidatos. Nós pagamos – e caro! – pelos serviços prestados (ou não prestados) por estes profissionais. A eles damos a responsabilidade sobre o nosso dinheiro, pago através de impostos – diga-se de passagem um dos mais altos do mundo. Delegamos a eles a responsabilidade de criar ou extinguir leis, a determinar quanto será gasto e em que será gasto, enfim, a determinar nossa vida.
Será que podemos dar toda essa responsabilidade ao primeiro que vemos com uma foto estampada num outdoor ou em um “santinho” de campanha.
Ao escolher seu candidato, você tem uma enorme responsabilidade, tanto para com você mesmo quanto para com muitas outras pessoas. Pesquise sobre seus candidatos, não se limite apenas com o horário eleitoral (que pouca gente tem paciência de assistir), ou com as campanhas corpo a corpo de véspera de eleição. Comece a pesquisar desde já. Hoje temos o privilégio da internet, dos jornais, informativos. A informação está ao nosso alcance e é uma valiosa ferramenta nessa hora tão importante.
Olhem os quadrinhos abaixo. Eles nos ajudam a refletir sobre os “tipos” de candidatos que devemos sem dúvida evitar e a pensar em valorizar a nossa maior oportunidade de fazer a diferença: o voto!
Por: Alekson Messias
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