quinta-feira, 7 de abril de 2011

A “MÍDIA” E A INFORMAÇÃO ERRADA QUE ELA PASSA, COM BASE NA TRAGÉDIA DO JAPÃO.

É com certo incômodo a forma que a mídia se apropria da informação, utilizando os meios de comunicação por meio do senso comum, distorcendo os fatos e informando ao telespectador de maneira errada. A mídia não busca uma investigação profunda e coerente sobre o fato, pois se preocupa apenas em vender notícias, querem apenas veicular aos telespectadores aquilo que vai lhes gerar lucro, sendo assim, ter uma maior audiência do que a emissora concorrente.
É inegável dizer que vivenciamos um tempo em que a mídia domina e controla a informação, utilizando uma estratégia de comunicação com recursos lógicos, racionais ou simbólicos para induzir alguém a aceitar uma idéia, uma atitude ou realizar uma ação. Devido a isso, é necessário que as pessoas se orientem pela mídia, mas sejam mais seletivas as informações. Sabemos que a mídia, é uma formadora de opiniões, mas não nos convém tomar como verdade absoluta as informações que ela transmite.
Como por exemplo de tal erro, à “Rede Globo”, uma das primeiras emissoras a noticiar no “Jornal Nacional”, uma informação incoerente, com relação ao terremoto seguido de tsunami que teria acontecido no Japão. É verídico dizer que é muito frequente acontecimentos de terremotos no Japão, pois na porção continental, o Japão se encontra debaixo de três placas tectônicas, por isso são frequentes os terremotos. Mas lembrando que, recentemente no Japão não aconteceu terremoto seguido de tsunami, onde o Jornal Nacional afirmava isso. O que realmente aconteceu foi que quando as placas tectônicas se chocaram no fundo do oceano pacífico perto de Sendai, criou-se um abalo sísmico chamado de “Maremoto”, o qual gerou ondas de movimento acelerado e de grande altura, originando assim um “tsunami”, o qual chegou a atingir uma altura de dez metros, chegando à costa nordeste do Japão. Além disso os tremores provocaram ondas gigantescas ameaçando o litoral de cinqüenta países. O tremor foi o 7º maior já registrado no mundo, perto de Sendai no nordeste do país, considerado o pior da história do Japão, com 8,9 grau na magnitude da escala Richter, causando uma devastação total nas cidades invadidas pelo tsunami, provocando a morte de mais de 8.600 pessoas, o desaparecimento de 15 mil e 400 mil pessoas estão vivendo em abrigos. Não se sabe ao certo, mas esses números podem ser ainda maiores. Com os tremores que ocorreram, à usina nuclear de Fukuchima ficou desestabilizada, causando o vazamento radiativo do reator “três”, que pode chegar a níveis altos, provocando contaminação. Alguns alimentos já foram retirados do mercado como espinafre e leite, nos quais estavam sendo detectados níveis de radiação; a água estaria sendo testada para averiguação de uma possível contaminação.
Para controlar os reatores, japoneses foram obrigados a jogar canhões d’água para resfriar e conter o vazamento.
É possível afirmar que o Japão se reestruturará muito rápido, por ser a terceira potência econômica do mundo, também sem se esquecer de que a população japonesa já é bem preparada para tais acontecimentos, afinal eles já têm mecanismos de treinamento eficazes para terremotos. Porém eles não esperavam tal catástrofe. A parte mais negativa é que a população japonesa sofre sem mantimentos, sem água potável, sem comunicação e principalmente sem moradia, sendo obrigados a racionar comida e água e viver em abrigos.
A coletividade desse povo fará com que essa crise passe rapidamente, pois não é a toa que o Japão é considerado um dos países mais bem desenvolvidos do mundo. Ainda é relevante dizer que todos os indivíduos não se sintam vítimas e nem aceitem as informações incoerentes que a mídia transmite e nem encarem como realidade, sempre indagando e buscando-as com certa coerência.

Maurício de Oliveira, 3º EM “B”

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