O programa Bolsa família foi um dos maiores feitos do governo Lula, atende milhares de pessoas em todo país e com certeza o ajudou a ganhar as eleições de 2006. Atende mais de 12 milhões de famílias em todo território nacional. A depender da renda familiar por pessoa (limitada a R$ 140), do número e da idade dos filhos, o valor do benefício recebido pela família pode variar entre R$ 32,00 a R$ 242,00. Esses valores são o resultado do reajuste anunciado em 1º de março e vigoram a partir dos benefícios pagos em abril de 2011.
Mas o que estes dados têm a ver com educação? O beneficio fica a depender também da freqüência escolar dos filhos da família beneficiada, o que atrapalha consideravelmente a educação em um município, simplesmente porque freqüência não quer dizer aprendizagem. Essa regra do programa não impulsiona o aluno a estudar e sim estar todos os dias dentro de uma sala, sem fazer absolutamente nada, porque sabe que estando ali recebera o beneficio. O que deveria ser cobrado não é freqüência e sim boas médias bimestrais, aí sim seria impulsionar o aluno a estudar.
Nunca houve um programa que ajuda tanto a extinguir a pobreza, mas nada, em tempo algum substitui a educação. Ela prepara, ajuda a formar nossas opiniões e conceitos sobre o mundo e mais que tudo é a base para que o sucesso seja um acontecimento natural da vida e não um acaso desta. Com certeza, ao mudar essa regra o programa não seria só uma salvação e auxilio contra a pobreza, mas um assegurador de futuro de milhares de pessoas.
João Victor aluno do 1º EM “A”
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