O Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde, vai começar a testar em humanos um coração artificial totalmente nacional, desenvolvido pela equipe de bioengenharia do próprio hospital. O projeto de desenvolvimento do aparelho começou em 1998 e foi idealizado pelo engenheiro Aron José Pazin de Andrade, responsável pelo centro de bioengenharia do instituto.
Em 2004, a equipe iniciou os testes em bezerros. Com os bons resultados, no ano passado o grupo pediu autorização para o Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar os testes em humanos.
A pesquisa foi liberada e, num primeiro momento, será realizada em cinco pacientes. A ideia é que o aparelho seja usado em doentes com cardiopatias graves, que estão na fila do transplante de coração, não respondem mais ao tratamento com drogas e correm risco de morte.
Em 2004, a equipe iniciou os testes em bezerros. Com os bons resultados, no ano passado o grupo pediu autorização para o Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar os testes em humanos.
A pesquisa foi liberada e, num primeiro momento, será realizada em cinco pacientes. A ideia é que o aparelho seja usado em doentes com cardiopatias graves, que estão na fila do transplante de coração, não respondem mais ao tratamento com drogas e correm risco de morte.
O coração artificial não substituirá o órgão natural e funcionará como um auxiliar ao coração doente, para que o paciente consiga esperar pelo transplante em melhores condições clínicas. "A gente criou um dispositivo para ser um auxiliar ao coração porque, se o aparelho falhar, o paciente ainda terá o seu coração funcionando e terá tempo de ser socorrido", diz Andrade. O coração artificial foi feito para ser implantado no paciente e conectado ao coração natural. Ele funciona com uma bateria que fica presa ao corpo, do lado de fora, e que precisa ser trocada a cada duas horas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: AE / Bol
Nenhum comentário:
Postar um comentário