Do UOL, em São Paulo
Uma a cada sete crianças entrega os trabalhos escolares com abreviações. Isso é o que aponta um estudo do Fundo Nacional da Alfabetização do Reino Unido publicado pelo site "Daily Mail".
No Brasil, são substituições comuns na linguagem coloquial - como "vc" ao invés de "você" e "tbm" no lugar de "também" –, mas que não devem ser usadas em textos formais.
Especialistas dizem que essas mudanças pode causar um impacto devastador na educação das crianças.
A pesquisa foi feita com 35 mil crianças entre 8 e 16 anos e mostrou que os meninos usam mais abreviações que as meninas: um em cada seis meninos suprime letras das palavras, enquanto o mesmo acontece com uma a cada oito meninas.
O levantamento mostra ainda que um a cada três garotos admitiu que nunca ou raramente escreve fora da sala de aula – o dobro das garotas.
A psicóloga infantil Madeleine Portwood disse ao "Daily Mail" que os pais precisam agir para evitar problemas no desenvolvimento e na educação de seus filhos. Para ela, o grande problema é que as crianças estão gastando mais tempo na frente do computador, o que pode prejudicar as habilidades de linguagem.
O estudo indica que quase três quartos das crianças escrevem regularmente. Elas usam mensagens de texto, e-mails e mais da metade são ativas em sites de redes sociais.
Apesar da pouca dedicação à linguagem formal, mais da metade dos entrevistados temia que as abreviações afetassem as suas chances de conseguir um bom emprego.
Fonte: BOL Notícias
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