domingo, 11 de janeiro de 2015

ÍCONES DA MÚSICA BRASILEIRA: GERALDO AZEVEDO

Geraldo Azevedo de Amorim (Petrolina, 11 de janeiro de 1945) é um compositor, cantor e violonista brasileiro.

Autodidata, aos 12 anos de idade já tocava violão. Iniciou sua trajetória musical quando, aos 18 anos, mudou-se para Recife a fim de estudar, onde conheceu Teca Calazans, cantora, Naná Vasconcelos, percussionista, Marcelo Melo e Toinho Alves que faziam parte do grupo folclórico Construção ao qual juntou-se. Em 1967, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou com a cantora Eliana Pittman. Fundou o Quarteto Livre que acompanhou o cantor Geraldo Vandré em diversas apresentações. A cantora Eliana Pittman em 1968, gravou "Aquela rosa" composição de Geraldo Azevedo. No início da década de 70, junto com o também pernambucano Alceu Valença formou dupla, com a boa performance no Festival Universitário da TV Tupi com as composições "78 rotações" e "Planetário" a dupla chamou a atenção da gravadora Discos Copacabana e em 1972, lançou com Alceu Valença, seu primeiro LP.

Em 11 de janeiro de 1945, no coração do sertão pernambucano, nasceu Geraldo Azevedo. Cresceu em família humilde, mas culturalmente abastada, o que garantiu uma infância cheia de boas referências. Seu primeiro violão – um presente do pai, José Amorim, confeccionado manualmente por ele mesmo – foi ganho já aos cinco anos de idade. O início da vida, cunhado em um ambiente simpático à musica e à cultura, acabou determinando o destino daquele que se tornaria um dos grandes embaixadores da Música Popular Brasileira.

Com os ensinamentos da mãe, D. Nenzinha, e o apoio da família na bagagem, Geraldo ultrapassou a barreira da regionalidade, tornando-se o artista reconhecido que é atualmente. A cada passo de sua carreira na música, lutou para manter a tradição de suas raízes culturais e combateu incessantemente o preconceito contra o povo nordestino.

Quem ouve Geraldo Azevedo ouve o eco de muitos anos de história. Do grito corajoso das canções feitas nos chamados “anos de chumbo” da ditadura militar às músicas românticas ou dançantes compostas em tempos democráticos, a obra desse petrolinense continua marcando gerações. São mais de 50 anos de parcerias bem-sucedidas, com nomes como Luis Gonzaga, Geraldo Vandré, Alceu Valença, Elba Ramalho e Zé Ramalho. Depois de meio século de trabalho, ainda hoje, sua “Canção da Despedida”, composta com Geraldo Vandré, é entoada como hino de manifestações de protesto. Mesmo mais de três décadas depois de ser criada, a música “Dia Branco” ainda embala o casamento de apaixonados de todo o país.

Fonte: Wikipédia e site oficial do cantor.

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