O BERÇO DO PAJEÚ
Pequenino e vestido de esperança,
Sob as bênçãos de São Sebastião,
No regaço da Serra da Balança,
Nasce o Rio mais doce do Sertão!
Pelo inverno, em firulas de criança,
Serpenteia, encantando a região.
Mas, depois, vira poços, já não dança,
Co’a chegada malvada do verão.
Tu, Brejinho, que és berço verdadeiro
Desse Rio querido e Feiticeiro,
Maltratado e ferido a olho nu;
Tu que és pai de quem sofre essa agonia,
Pede aos filhos do Chão da Poesia
Que não deixem morrer teu Pajeú!
Dedé Monteiro
Tabira, março/2014
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