Os informes foram repassados segundo a última rodada de negociação.
Nela, o secretário de Educação do Estado, Ricardo Dantas disse que
Pernambuco passa por momentos de dificuldades financeiras, por isso a não
aplicação da Lei do Piso. Devido a esse fator, o reajuste de todos os
trabalhadores em educação do Magistério seria de 7,97% para quem tem
ensino Médio, e para quem tem ensino superior o aumento de 3,9% durante
seis meses e a partir de julho equiparar todos a 7,97%. Os representantes da
categoria afirmaram que com essa proposta, não vai haver início do processo de
negociação.
"O Estado reduziu o que se conseguiu no período de luta. Só
começamos a negociar se a base for respeitada", garantiu o presidente do
Sintepe, Heleno Araújo. Segundo o sindicalista, o governo pediu um tempo para
repensar. Uma próxima mesa específica de negociação foi agendada para o dia 26
de março. Para ela serão levados pontos que o Conselho Estadual de
Representantes deliberou, entre eles, rejeitar qualquer proposta que diminua
salário, resolver pendências na negociação, avançar no percentual de julho
a partir de 2013, continuar a pressão nos núcleos regionais para viabilizar as
propostas que garantam uma melhoria na vida do profissional em educação.
O momento serviu ainda, para reforçar os três dias de greve nacional convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), 23, 24 e 25 de abril. Terminada as avaliações, três deliberações foram aprovadas pela categoria. A primeira, que o reajuste seja de 8% a partir de janeiro para todos os trabalhadores em educação e em julho acrescentar 6% no salário a partir de julho. A segunda, foi se utilizar da estratégia de manter o processo de negociação, mobilização paralela nas regionais e a outra, no próximo dia 8 de abril, às 9h, uma nova assembleia está marcada, no teatro Boa Vista.
Fonte: SINTEPE
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