Do UOL, em São Paulo
Um estudo realizado por pesquisadores de quatro universidades
dos Estados Unidos indica que resumir e grifar textos são técnicas com baixa
utilidade para o aprendizado dos estudantes. Das dez práticas avaliadas pelo
trabalho científico, outras três compõem a lista com pior avaliação: criação de
palavras-chaves, uso de imagens para fixação de conceitos e releitura.
Fazer exercícios práticos e estudar
aos poucos ao longo de todo o curso foram apontados como as melhores formas de
aprendizagem por beneficiar diretamente alunos de diferentes idades e
habilidades.
·
*Condições de aprendizado: inclui aspectos
do ambiente de aprendizagem em que a técnica é implementada, sendo o estudo em
grupo ou individual.
·
Características dos alunos: incluem variáveis
como idade, capacidade e nível de conhecimento prévio.
·
Materiais: variam de
conceitos simples para problemas matemáticos até textos científicos complicados
·
Critério de tarefas: incluem
diferentes medidas de resultados que são relevantes para o desempenho do aluno,
como os de memória, resolução de problemas e compreensão
De acordo com a pesquisa - divulgada
pelo jornal da Associação pela Ciência Psicológica do
país, o resumo e as marcações nos textos como ferramentas de aprendizagem
possuem benefícios limitados. A primeira técnica não é considerada tão
eficiente, pois é necessário um treinamento extensivo para seu sucesso. Quanto
à segunda prática, foi observado pouco aumento no desempenho dos estudantes.
O uso de perguntas elaboradas, de
auto-explicação e de uma prática intercalada de estudo recebeu utilidade moderada
dentro dos parâmetros da pesquisa.
Parâmetros
O trabalho avaliou os benefícios
gerais levando em consideração quatro categorias de comparação: *condições de aprendizagem, características do estudante, materiais e
critérios das tarefas. As 10 técnicas analisadas foram
selecionadas de acordo com a facilidade de utilização e preferência dos
estudantes.
Fonte: noticias.bol.uol.com.br
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